I Foro de Empresas Socialmente Comprometidas destaca a colaboração entre empresários, acadêmicos e ONGs para promover responsabilidade social e soluções para os grandes desafios globais
Aconteceu ontem em Valência (Espanha) o I Foro de Empresas Socialmente Comprometidas.
Com o objetivo de impulsionar o debate sobre responsabilidade social corporativa e o papel das empresas para gerar mudanças sociais e desenvolver soluções para os principais desafios do planeta, o encontro contou com três painéis: o primeiro reuniu empresários; o segundo, professores de universidades locais; e o último, representantes de ONGs espanholas.
Poder ouvir professores e membros de ONGs locais falarem sobre como alianças com o poder privado ajudam a efetivamente promover mudanças no mundo foi o ponto alto do dia. Essas trocas ajudam a iluminar caminhos e possibilidades de avanços reais, e enriquecem muito os debates.
Soubemos, por exemplo, que a Universidad Europea de Valencia tem disciplinas específicas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis e que a Universidad CEU Cardenal Herrera tem uma disciplina de finanças e cooperativismo desenvolvida em parceria com um banco cooperativista local.
Além disso, entendemos como as empresas desempenham um papel importante no desenvolvimento dos projetos das ONGs Manos Unidas Valencia, Mamás en Acción (que basicamente disponibiliza “mães” para cuidarem de crianças que estão desacompanhadas em hospitais) e Asociación con Valores (a primeira incubadora para empreendedores em risco de exclusão apoiada pelo mundo empresarial).
Como disse Melquiades Lozano Monzón, cofundador da ONG Asociación con Valores, muitas viradas de chave acontecem quando alguém é pessoalmente tocado por uma iniciativa. Encontros assim têm o potencial de tocar a muitos indivíduos, que depois encontrarão formas de manter a onda fluindo ao compartilhar suas percepções com amigos, familiares, colegas e líderes.
A professora Lupe BOHORQUES lembrou que Marco Aurélio dizia que “o que é bom para a abelha, é bom para a colmeia”. Por isso mesmo, como destacou Roberto Ballester, “precisamos nos converter todos em agentes de desenvolvimento sustentável. E para isso, é fundamental criar alianças com organizações sociais, empresas, cidadania etc.”
Nós entendemos que, enquanto jornalistas do sul global dedicados a cobrir pautas de impacto socioambiental, podemos ser um elo de conexão entre a América Latina e Europa, fazendo um intercâmbio de histórias, ideias e conectando empresas daqui e de lá realmente engajadas nessas pautas.
Quer saber como podemos trabalhar juntos? Me manda um e-mail: natasha@aeconomiab.com
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