Programa Selo Verde Brasil visa aumentar a sustentabilidade nas cadeias produtivas brasileiras e ampliar a competitividade de produtos que atendam a critérios socioambientais
Na última terça-feira (18), o Governo Federal instituiu o Programa Selo Verde Brasil, estabelecendo uma estratégia nacional de normalização e certificação de produtos e serviços sustentáveis.
Anunciado pelo presidente Lula através do Decreto 12.063, o programa tem os seguintes objetivos:
O Selo Verde Brasil será um certificado voluntário para produtos que atendam a critérios socioambientais definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A certificação, que será concedida por entidades acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), busca promover a inovação, a neoindustrialização e a economia circular no Brasil, além de reduzir custos produtivos e eliminar múltiplas certificações.
Para os consumidores, o Selo Verde proporcionará um instrumento de informação segura para identificar e optar pela compra de produtos e serviços com menores impactos socioambientais.
Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o programa contará com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para oferecer assistência técnica e capacitação às empresas.
“Essa é uma iniciativa que acompanha a tendência mundial de qualificação de produtos e serviços atendendo a critérios sociais e ambientais. Estamos reforçando nosso compromisso com o fomento à economia verde, um dos pilares da Nova Indústria Brasil”, disse, em nota, Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC.
“Precisamos preparar nosso mercado, nacional e internacionalmente, para as exigências da transformação ecológica, trabalhando na consolidação da cultura de consumo de produtos e serviços sustentáveis”, concluiu.
Uma portaria do MDIC irá instaurar os Comitês Gestor e Consultivo do Programa Selo Verde. O Comitê Gestor será responsável pela operacionalização do programa, enquanto o Consultivo será o espaço de diálogo entre o setor público e o privado para construção conjunta das iniciativas.
Os comitês irão elaborar as diretrizes, bem como estabelecer os produtos e serviços prioritários do Programa, e encaminhá-los para a ABNT. A previsão é de que as primeiras normas sejam publicadas até o primeiro semestre de 2025.
Leia também:
Governo Federal cria Comitê da Taxonomia Sustentável Brasileira
O Farol da Economia Regenerativa é uma solução de curadoria de conteúdo sobre ESG, sustentabilidade, impacto e regeneração. Funciona como um programa de aprendizado contínuo e é planejado sob medida para sua equipe e organização.
O Farol oferece palestras, treinamentos, notícias, tendências, insights, coberturas internacionais e uma curadoria exclusiva para a sua organização e seu time navegarem pelos temas mais urgentes da nossa era. Conheça o Farol e entre em contato para agendarmos uma conversa.
Vá para a página inteira para visualizar e enviar o formulário.
Estudo “Mudança do Clima no Brasil – síntese atualizada e perspectivas para decisões estratégicas” aponta…
Conhecer as diferentes tonalidades de "lavagem verde" é o primeiro passo para mantê-las bem longe…
Documento propõe diretrizes e oportunidades para facilitar o financiamento de projetos de adaptação e resiliência…
“Tiny house” construída a partir de turbina eólica desativada tem 35 m², é autossuficiente em…
CoffeeBots, solução feita a partir da borra de café, é capaz de remover óleo, microplásticos…
CVM 217, 218 e 219 trazem requisitos obrigatórios para a divulgação de informações ESG, alinhando…
Este site utiliza cookies.
Deixe um comentário