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A pandemia de Covid-19 e o acesso aos serviços de saúde (ODS 3)

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Imagem: Andre Coelho/Getty Images

Entenda quais são os impactos da pandemia de Covid-19 no terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – Saúde e Bem-estar –, conheça iniciativas que estão ajudando a amenizá-los e comece a pensar em formas de contribuir com essa luta!

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Este conteúdo faz parte da série Pandemia de Covid-19 e os ODS. Clique aqui e confira todos os artigos sobre o impacto dessa crise na Agenda 2030 já publicados.  

Marina Grossi
Marina Grossi

Não é só o avanço da Covid-19 que chama a atenção em tempos de pandemia global. A desigualdade social, que coloca milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade – e, consequentemente, contribui para o avanço do novo coronavírus e para o agravamento da crise sanitária – está sempre sob os holofotes.

Isso porque é inegável que a população mais pobre, que não tem acesso à alimentação saudável e vive em submoradias, também sofre com uma saúde mais frágil e com a falta de acesso a serviços essenciais (como de saneamento básico, por exemplo). Assim, além de terem mais chances de contrair a Covid-19, essas pessoas estão mais sujeitas a enfrentar complicações da doença. 

Ou seja, um problema em cima do outro!

Neste sentido, em entrevista ao A Economia B, Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, reforçou que a saúde é mesmo área da Agenda 2030 mais afetada pelo avanço da Covid-19. Porém, na visão dela, esse problema não pode ser isolado dos demais. Afinal, a saúde deve ser entendida como fundamental para o desenvolvimento econômico e social…

O ODS 3 contém nove metas, quatro meios de implementação e o maior número de indicadores (27) entre todos os ODS. São metas que se mostram ainda mais necessárias – embora sejam consideradas ambiciosas – diante da situação social e sanitária mundial, profundamente marcada pela pandemia do novo coronavírus.

Levando isso em conta, neste artigo:

– Analisaremos o impacto da pandemia de Covid-19 nos serviços de saúde;
– Mostraremos como essa crise está evidenciando o grande abismo social que faz com que milhares de pessoas não consigam ter acesso a atendimentos médicos cruciais;

– Falaremos sobre como a lotação nos hospitais pode levar ao agravamento do estado de saúde de pacientes com doenças que precisam de acompanhamento constante, mas deixaram de ser atendidos por conta da crise da Covid-19;

– Destacaremos iniciativas que estão contribuindo para amenizar o impacto da pandemia no terceiro ODS.

Acompanhe!

Covid-19 no Brasil
Atualmente*, mais de 2,7 milhões de brasileiros já contraíram a Covid-19 e mais de 94 mil já faleceram por conta da doença. Os registros oficiais apontam que 
1,05% da população brasileira foi infectada pelo novo coranavírus. Porém, levando em conta que o país atingiu apenas 20% da capacidade de exames prevista, a porcentagem de infectados pode ser muito maior.
* Dados de 03 de agosto de 2020 

A pandemia e os serviços de saúde 

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Imagem: Camila Lima

Uma das metas do terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável é: 

Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos.” 

No entanto, infelizmente, essa meta, que já estava longe de ser atingida antes do início da pandemia de Covid-19, ficou ainda mais distante desde janeiro. E não faltam dados para corroborar essa informação…

O papel do poder público e o problema da má distribuição de recursos

Em resposta ao avanço da pandemia no país, o poder público tem investido na expansão da infraestrutura do SUS para atender às necessidades de internação por Covid-19. 

Segundo o Ministério da Saúde, até julho de 2020, o Governo Federal havia investido R$ 1,3 bilhão para custeio dos 9.273 leitos destinados exclusivamente para o tratamento de pacientes com a doença. 

Porém, segundo a ferramenta Acelerômetro Covid-19 – aplicativo desenvolvido pela Unesp para analisar a tendência de crescimento da pandemia –, o Brasil caminha rapidamente para uma piora no número de casos. Ao mesmo tempo, muitos setores da economia estão reabrindo, enfraquecendo os esforços de isolamento social para conter a propagação do novo coronavírus. Ou seja, ainda que estejamos longe dos 10% de infecção da população – cenário indicado na análise do IEPS –, estamos indo rapidamente para um contexto com cada vez mais infecções.

Nesse cenário, os especialistas do IEPS salientam que os investimentos para ampliação da capacidade do SUS precisarão não só aumentar, como também deverão ser aplicados de maneira estratégica – levando em conta a realidade de cada região e também a manutenção das estruturas no pós-pandemia. 

Para se ter uma ideia, um mapeamento realizado pela Rede Nossa São Paulo a partir de dados de fevereiro de 2020 do DATASUS, mostrou a distribuição desigual dos leitos de UTI vinculados ao SUS na capital paulista – o epicentro da pandemia no Brasil.

A análise revelou que:

  • Apenas três subprefeituras (Sé, Pinheiros e Vila Mariana) concentram mais de 60% dos leitos em UTI do SUS da cidade. É importante acrescentar que elas estão localizadas nas regiões mais ricas e centrais de São Paulo.
  • Enquanto isso, 20% da população (2.375.000 pessoas) vive em sete subprefeituras em que não há um leito sequer – subprefeituras localizadas nas periferias do município, aliás.

Esse cenário de desequilíbrio no acesso a tratamentos intensivos no SUS se repete em âmbito nacional.

Cerca de 30% do total de leitos de UTI disponíveis no Brasil se concentram nas capitais. No entanto, mesmo nessas regiões, nem todos conseguem ser atendidos.

  • Em dez capitais brasileiras, o número de leitos de UTI na rede privada ultrapassa as vagas do SUS.
  • Para um quarto da população que vive nas capitais, a oferta de leitos de alta complexidade não está no SUS.
  • Ao todo, as capitais brasileiras reúnem mais leitos privados (11.717) do que leitos do SUS (9.448). 

Como a pandemia afeta o atendimento e tratamento de outras doenças

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Imagem: Silvia Izquierdo/AP

Somadas às fatalidades causadas pela Covid-19, os impactos das ações para conter a doença podem gerar ainda mais óbitos em decorrência do agravamento de outros problemas de saúde. Afinal, diante da urgência em atender os infectados pelo novo coronavírus, muitos tratamentos de doenças não transmissíveis (que são responsáveis por 71% das mortes anuais ao redor do globo) tiveram que ser interrompidos.

De acordo com um levantamento global feito pela OMS: 

  • Os serviços de tratamento de hipertensão foram interrompidos parcial ou completamente em mais da metade dos países pesquisados (53%).
  • 49% interromperam ou diminuíram os tratamentos de diabetes e complicações relacionadas a diabetes.
  • 42% não estão mais realizando tratamentos de câncer (ou estão realizando menos tratamentos).
  • 31% diminuíram ou pararam os tratamentos de emergências cardiovasculares.

Além disso, o estudo apontou que os serviços de reabilitação – que são cruciais para a recuperação saudável após doenças graves originadas pelo novo coronavírus – foram interrompidos em 63% dos países.

Essa, infelizmente, é uma situação preocupante também no Brasil. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), a pandemia de Covid-19 cancelou 70% das cirurgias de câncer no Brasil entre março e maio. Além disso, a entidade estima que de 50 a 90% dos serviços de biópsias tenham sido interrompidos – consequentemente, cerca de 50 mil pacientes deixaram de ser diagnosticados nesse período. Já a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelou que houve um aumento de 31,82% no número de óbitos em domicílio por doenças cardiovasculares, incluindo Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e doenças cardiovasculares inespecíficas.

Podemos explicar esse aumento por três fatores: acesso limitado a hospitais em locais onde houve sobrecarga do sistema de saúde, redução da procura por cuidados médicos devido ao distanciamento social ou por preocupação de contrair Covid-19, e isolamento que prejudica a detecção de sintomas gerados por patologias cardiovasculares, explica Marcelo Queiroga, presidente da SBC.

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Imagem: Samir Karahoda/Unicef

Indo além, a pandemia está afetando também o tratamento e a prevenção de doenças transmissíveis.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) alertou recentemente que 73 países correm o risco de falta de medicamentos antirretrovirais em razão da pandemia de COVID-19. Além disso, 24 países relataram ter um estoque criticamente baixo de antirretrovirais ou interrupções no fornecimento desses medicamentos que salvam vidas.

Há também o fato de que os esforços para conter o novo coronavírus podem impactar a produção e distribuição de vacinas contra doenças como, por exemplo, sarampo, pólio, febre amarela e cólera. Como consequência, a OMS estima que mais de 80 milhões de crianças abaixo de um ano estejam em risco por falta de vacinação. 

Atualmente, 29 países suspenderam as campanhas de sarampo por causa da pandemia – entre esse grupo, 18 deles já estão reportando surtos da doença. E ainda, mais 13 países estão considerando interromper a vacinação.

Diante dessa situação, a Iniciativa contra o Sarampo e a Rubéola alerta que 178 milhões de pessoas correm o risco de perder a vacina contra o sarampo em 2020 – arriscando o surgimento de uma nova epidemia, que pode ser ainda mais letal que a Covid-19, especialmente para as crianças.

Ainda nesse contexto, algumas estimativas apontam para um aumento no número de mortes por Aids (10%), tuberculose (20%) e malária (36%) por conta das medidas para conter o novo coronavírus. 

Ou seja, os dados são ruins. No entanto, isso não significa que não há nada que possa mudar esse cenário. Pelo contrário, a união entre iniciativas do poder público, da sociedade civil, do poder privado e do terceiro setor pode fazer a diferença. Portanto, está na hora de falarmos sobre caminhos que já estão sendo desenhados!

Leia também!

Evolução dos ODS: Saúde e bem-estar para todos

Empresas que estão agindo para diminuir o impacto da pandemia no
ODS 3 – Saúde e Bem-estar

É inegável que a participação do poder público é crucial para resolver os problemas relacionados à saúde da população. Contudo, o setor privado também pode fazer diferença para oferecer uma vida mais saudável para as pessoas.

Para as empresas, aliás, essa é uma necessidade urgente para garantir a saúde e o bem-estar de funcionários e parceiros. Nesse sentido, começar atuando internamente é um primeiro e importante passo para contribuir para o alcance do terceiro ODS da Agenda 2030.

Estas são algumas ações que podem ser realizadas no âmbito interno das empresas: 

  • Oferecimento de plano de saúde de qualidade para os funcionários.
  • Desenvolvimento de programas para cuidar da saúde física e mental do público interno.
  • Apoio psicológico para garantir o bem-estar dos colaboradores.
  • Assistência para serviços de saúde emergenciais – dos funcionários e de seus familiares.
  • Programas para gerar mais segurança, saúde e bem-estar dentro da organização.

 Além disso, companhias de diversos setores também podem facilitar o acesso a serviços e atendimentos médicos em comunidades mais vulneráveis.

Neste sentido, é possível, por exemplo: 

  • Criar redes de atendimento para garantir que a população mais carente tenha acesso a serviços de saúde física e mental.
  • Facilitar o acesso a produtos de saúde e de proteção para públicos carentes.
  • Desenvolver programas para levar mais informação e serviços de saúde para áreas isoladas.
  • Atuar em parceira com governos e ONGs para gerar mais saúde e bem-estar em áreas pobres.
  • Criar produtos e serviços de saúde direcionados especificamente às necessidades de populações carentes.

A seguir, listamos alguns exemplos de empresas que estão agindo para garantir a segurança de seus colaboradores e também levar mais saúde e bem-estar para comunidades vulneráveis durante a pandemia. Acompanhe!

Filóo Saúde

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Filóo é um negócio de impacto que ajuda pessoas de baixa renda a terem acesso facilitado a serviços de saúde. Por meio do cartão Filóo, os usuários têm acesso a consultas com preços acessíveis e descontos em exames e medicamentos.

Além disso, a Filóo oferece planos de saúde mais acessíveis para pequenas empresas fornecerem aos funcionários.

Como parte de seu impacto social, a Filóo doa uma parcela do seu lucro ao Instituto Horas Vidas, uma entidade sem fins lucrativos que organiza voluntários na área de saúde para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. 

Durante a pandemia, a marca está oferecendo isenção da mensalidade (de R$ 9,99) do cartão Filóo para os moradores de Paraisópolis, na periferia de São Paulo (SP). Feita em parceria com a Central Única das Favelas (CUFA), a iniciativa vai beneficiar 2.000 famílias da comunidade, que terão suporte para cuidar da saúde durante o período de crise do coronavírus, com acesso a consultas com hora marcada, exames, medicamentos e orientação de saúde por telefone 24h. 

Grupo Chiesi

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Essa B Corp multinacional do segmento farmacêutico está desenvolvendo diversas ações para ajudar a proteger a saúde da população. 

Para continuar fornecendo medicamentos importantes para pacientes na Itália e ao redor do globo, a empresa manteve suas operações. Porém, colocou em prática cuidados especiais para garantir a segurança dos funcionários. O primeiro passo foi liberar para home office todos os profissionais cuja presença física não era crucial.

Para os colaboradores que continuam trabalhando na fábrica, foram implementados processos rigorosos de distanciamento social, além de novos protocolos de higiene. E ainda, a empresa passou a oferecer uma linha de ajuda que dá acesso a psicólogos especializados disponíveis 24 horas por dia, todos os dias, para qualquer membro da equipe. 

Além disso, local e globalmente a Chiesi tem realizado doações de equipamento de proteção pessoal, ventiladores e álcool em gel, em resposta a pedidos de hospitais e outras instituições de saúde. As doações feitas até o momento já somam mais de 3 milhões de euros.

Warby Parker

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Imagem: VisionSpring

Essa marca de óculos tem um modelo de negócio voltado a ajudar pessoas com deficiência visual que não possuem condições ou acesso a consultas e ferramentas de correção. Para cada óculos que a empresa vende, um par é doado para alguém em necessidade. Segundo a Warby Parker, mais de sete milhões de óculos foram distribuídos desde que o programa foi criado. 

Contudo, muitos dos parceiros globais da organização que realizam a distribuição dos óculos não estão podendo atuar por conta das medidas para evitar a propagação do novo coronavírus. Por isso, a marca declarou que irá redirecionar parte de seus recursos para ajudar pessoas em vulnerabilidade por conta da pandemia. 

Embora continuemos a financiar a distribuição de óculos onde pudermos sem comprometer a saúde de nossos parceiros ou da comunidade, decidimos mudar temporariamente a maioria de nossos esforços para priorizar a saúde e a segurança pública“, anunciou a empresa.

Agora, a renda da maioria dos óculos Warby Parker será utilizada para a compra de equipamentos de proteção individual e suprimentos de prevenção que serão distribuídos para proteger profissionais de saúde e comunidades de alto risco – principalmente na Índia, em Bangladesh e na África subsaariana. A marca está realizando essa ação em parceria com a ONG VisionSpring. 

Causas para apoiar 

Você ou sua empresa gostaria de agir para contribuir para a evolução do ODS 3 – Saúde e bem-estar –, mas não sabe por onde começar? 

Uma ótima maneira de agir nesse sentido é apoiando instituições que já buscam levar mais saúde a
quem mais precisa.
Caso, por exemplo, das duas que apresentamos a seguir.

Expedicionários da saúde

A Associação Expedicionários da Saúde (EDS) é uma ONG formada por um grupo de médicos voluntários, cujo principal objetivo é levar medicina especializada – principalmente atendimento cirúrgico – a
regiões isoladas e povoadas por grupos indígenas na Amazônia.
 

Atualmente, a EDS está realizando a Missão COVID-19. Essa é uma operação logística voluntária voltada a oferecer melhores condições médicas e hospitalares no enfrentamento ao coronavírus.

Desde abril, a entidade já instalou e equipou um Pronto Atendimento móvel e liderou a construção de
um Hospital de Campanha de cuidados semi-intensivos e intensivos.
 

Além disso, a EDS iniciou a Missão S.O.S. Povos da Floresta, com a criação de Enfermarias de Campanha (EC) em localidades estratégicas que naturalmente já servem como polos de concentração para
comunidades indígenas locais, garantindo assim uma maior taxa de sobrevivência a pacientes com
complicações leves e moderadas de COVID-19.
 

A proposta é descentralizar o tratamento ambulatorial a fim de desafogar o afluxo de pacientes aldeados em busca de socorro nas cidades mais populosas, cuja a capacidade de internação já está em colapso. 

Clique aqui e saiba como apoiar essa causa. 

Dicionário de Favelas Marielle Franco – Wiki Favelas

Essa é uma plataforma pública que concentra produção de conhecimento sobre favelas que está com
um especial sobre coronavírus.

Na página, é possível acessar os materiais produzidos pela e para a favela e também encontrar um
mapa de iniciativas voltadas a ajudar a periferia durante essa crise.
 

“No primeiro mês falando sobre a doença, a imprensa não considerou a realidade das favelas e periferias. Recomendava lavar as mãos, sem considerar que muitos lugares não têm água. É preciso informação voltada para estas realidades”, afirmou a coordenadora do projeto, Sonia Fleury, em entrevista à
Associação Brasileira de Saúde Coletiva.
 

☞ Clique aqui e confira uma série de projetos que visam levar mais saúde e bem-estar para a favela durante a pandemia de Covid-19 – e que você pode apoiar!

Todos juntos pela Agenda 2030

Há um longo caminho a ser percorrido para garantir que até 2030 seja possível levar saúde acessível e de alta qualidade para toda a população global. Além disso, é inegável que todos os ODS sofreram/estão sofrendo com a crise gerada pelo novo coronavírus. Porém, iniciativas como as que apresentamos aqui (e nos demais artigos desta série) nos mostram que é possível unir forças e, um passo por vez, chegar mais perto de atingir os objetivos traçados pela ONU em 2015.

Que as histórias que apresentamos e as reflexões propostas o ajudem a encontrar formas de fazer a sua parte – seja individualmente, apoiando causas que levam mais saúde a quem precisa, ou por meio de ações empresariais focadas nessa causa.

Juntos, vamos sempre mais longe!

Conhece ou trabalha em alguma empresa que está agindo para amenizar o impacto da crise da Covid-19 no ODS 3? Deixe um comentário com sua indicação ou entre em contato conosco. Essa é uma lista viva e poderá ser atualizada com as suas sugestões.


Veja mais exemplos de empresas que estão agindo para amenizar os impactos da pandemia:

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Informações: OMS, Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS)

Francine Pereira

Jornalista, especializada em criação de conteúdo digital. Há mais de 10 anos escrevo sobre tendências de consumo, inovação, tecnologia, empreendedorismo, marketing e vendas. Minha missão aqui no A Economia B é contar histórias de empresas que estão ajudando a transformar o mundo em um lugar mais justo, igualitário e sustentável.

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