Em um evento repleto de líderes de empresas globais, guardiões da sabedoria lembram que há uma IA que merece tanta atenção quanto a Inteligência Artificial
No último ano, a Inteligência Artificial se tornou um dos principais temas em pauta no mundo todo. Desde então, vantagens e desvantagens do uso da IA nas mais diversas áreas foram amplamente analisadas e debatidas. Sob diversos aspectos, o futuro claramente passa por esse avanço tecnológico.
Porém, dois encontros que tivemos com lideranças indígenas nesse mesmo período nos lembraram que existe uma outra IA igualmente importante em tempos de emergência climática e policrise socioambiental: a Inteligência Ancestral, aquela que povos originários do mundo todo dominam.
No palco do B For Good Leaders Summit, evento que aconteceu em Amsterdam na semana passada, Aunty Ivy, embaixadora cultural de Aotearoa, Nova Zelândia, falou um pouco sobre isso:
Este foi o segundo ano consecutivo que cobrimos este evento que reúne líderes globais engajados em pautas regenerativas. No ano passado, entrevistamos a brasileira Shirley Krenak, que pertence ao Povo Krenak, originário da Mata Atlântica, e nos aprofundamos nesse debate.
Convido você a ler a reportagem (aqui) e dar o play no vídeo abaixo.
Que a gente siga atento aos avanços da Inteligência Artificial, mas sem nos esquecermos de valorizar a Inteligência Ancestral que pode conectar passado e futuro de um jeito melhor para todos.
Natasha Schiebel
Diretora de Conteúdo A Economia B
“Falar sem agir é o erro de hoje. Agir sem falar é o erro de amanhã.” John Elkington
John Elkington é conhecido como o “pai” da sustentabilidade corporativa. Na semana passada, ele esteve em Amsterdam participando do B For Good Leaders Summit.
No primeiro dia do evento, o João Guilherme Brotto mandou no Slack do time d’A Economia B esta foto:
Pois é, ele não apenas viu Elkington no palco, como teve a oportunidade de entrevistá-lo.
Na a entrevista – que eu já tive o privilégio de assistir! –, Elkington falou sobre a crescente politização da agenda de sustentabilidade, abordou a tensão entre gerações e a necessidade de apoio governamental para trabalhadores em transição de mercados como de combustíveis fósseis para empregos verdes.
Além disso, ele ressalta a importância da solidariedade global e intergeracional, especialmente diante do enfraquecimento das estruturas globais como a ONU, e enfatizou a urgência de envolver os jovens em ações práticas para desenvolver soluções sustentáveis. Por fim, Elkington disse que se considera um otimista cauteloso.
Para entender por que e assistir à entrevista na íntegra, não perca a próxima edição da Farol.
Você acabou de ler um trecho da edição #18 da Farol, a newsletter semanal d’A Economia B. Leia ela na íntegra (e assine gratuitamente) aqui.
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