Desde que Belém foi anunciada como sede da COP 30, estar na capital paraense em novembro deste ano se tornou um objetivo de profissionais do mundo todo que atuam nos mercados de sustentabilidade, clima, ESG, economia regenerativa etc. Afinal, quem é que faz parte da “nossa turma” e não quer acompanhar de perto os debates e as negociações que definem os rumos do planeta e da humanidade?
Hummm… talvez eu?!
Explico!
Ao fim da primeira cobertura virtual de COP que fizemos (a COP 26, que aconteceu em Glasgow, na Escócia, em 2021), eu tive a percepção de que, no que diz respeito ao nosso trabalho e no que a gente acredita que pode fazer a diferença, o caminho até ela tinha sido muito mais produtivo do que o evento em si.
Isso porque nos meses anteriores, acompanhamos uma série de eventos menores e fora do grande radar que eram propositivos e interessantes, mas que não ganhavam lá tanta atenção.
Com menos holofote, menos “politicagem” e mais idealismo, por mais que o que saia desses “pequenos” encontros possa parecer ter um impacto global menor, seu poder inspirador e, consequentemente, transformacional, é inegável. E é nosso papel falar sobre eles.
Inclusive, foi isso que nos fez passar a incluir tantas coberturas desse tipo na nossa agenda anual.
Pra você ter uma ideia, temos quase 60 (!) festivais e eventos mapeados só para 2025 (a lista completa está aqui). Por mais que a gente não dê conta de cobrir nem metade disso, saber que esses debates estão acontecendo meio que prova meu ponto, não?
No fim, acompanhar o caminho para COP sempre me pareceu mais importante do que estar na COP em si. Tipo a estrada de tijolos amarelos…
Mas não quer dizer que a gente não se importe pela COP. Longe disso!
Entendemos que seu poder político é essencial para avançarmos em pautas como a descarbonização da economia mundial e o financiamento climático para os países do Sul Global mais prejudicados pela crise do clima e com menos “culpa no cartório”. Porém, nossa presença lá não parece realmente necessária. Afinal, acreditamos no poder do micro e nos dedicamos a ampliar seu alcance, e não é isso que se espera de um encontro como a Conferência das Partes.
Adoraria saber o que você pensa sobre isso e como sua organização tem olhado para eventos como os que estamos planejando cobrir este ano – ou seja, focados em temas como climate techs, investimento de impacto, transição energética, mercado de carbono, ESG, soluções climáticas, greenwashing, filantropia, economia circular etc.
Se sentir vontade de trocar uma ideia, me manda um e-mail (natasha@aeconomiab.com) me contando o que você tem pensado sobre isso. Quem sabe a gente não constrói juntos um caminho interessante para além da COP 30?
Como esse é nosso primeiro contato em 2025, aproveito para desejar feliz ano novo. Que seja próspero, leve, feliz e saudável!
Natasha Schiebel
Cofundadora e Head de Conteúdo
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