A Editora Mol é uma empresa B que cria produtos editoriais em parceria com grandes redes varejistas. As publicações são vendidas nas lojas e parte do lucro é direcionado a ONGs. Conheça essa história e entenda como toda empresa pode absorver características de negócios de impacto social e promover transformação social
É provável que você já tenha visto ou ouvido falar da revista Sorria, publicação que fala sobre prazeres simples e atitudes do bem e é vendida nas lojas da rede de farmácias Droga Raia.
O que você talvez não saiba é que a Sorria foi criada por um negócio de impacto como parte de um projeto de transformar o Brasil em uma nação doadora. Desde 2008, mais de 14 milhões de exemplares da revista foram vendidos e mais de R$ 27 milhões doados a ONGs.
A Editora Mol é a responsável por essa e uma série de outras iniciativas editoriais comercializadas em diversas redes varejistas. Inclusive, a base do modelo de negócios da empresa é justamente esta: criar produtos editoriais para o varejo vender em suas lojas e doar parte do lucro.
Desde 2007, quando foi fundada, a Mol, que é uma empresa B, doou mais de R$ 48 milhões para 160 ONGs. Segundo Rodrigo Pipponzi, Co-CEO da empresa, os produtos da Mol expostos no varejo provocam as pessoas a realizarem um ato de doação dentro de uma rotina de consumo.
“Oferecemos um produto bacana, alinhado aos valores daquela marca, a um preço acessível – que cabe no troco. Além disso, ainda tem a contrapartida social! Ou seja, é um ganha-ganha tremendo para todo mundo: para o consumidor, que compra um produto bacana e gera uma doação; para o colaborador, que consegue fazer a diferença no mundo em seu cotidiano de trabalho; e para a rede varejista, que tem um grande ganho de reputação”, explica.
Já falamos aqui sobre como empresas podem contribuir para as comunidades em que atuam. O exemplo da Mol evidencia o que acontece quando se consegue mobilizar comunidades em prol de causas relevantes. A Editora acaba sendo uma ponte para a transformação social. Para fazer isso, usa a comunicação, o jornalismo e a força do varejo.
Nós entrevistamos Pipponzi para conhecer melhor a história da Mol e entender seu modelo de negócios. O resultado da conversa está no vídeo abaixo. Durante 25 minutos, falamos sobre:
Na visão de Rodrigo, estamos vivendo uma revolução nos negócios e precisamos mudar a nossa maneira de olhar para as empresas. “Os negócios detêm o capital e o capital detém a transformação. Estamos caminhando para um lugar de realmente entender que as empresas têm mais do que um poder, têm uma responsabilidade de olhar para a sociedade. A gente não vai mais poder admitir negócios que não gerem impacto social”, sinaliza.
Esse contexto, amparado por mudanças nas expectativas e nos comportamentos do consumidor, exige que empresas se adaptem.
Como alerta Pipponzi, se não for por crença, será por necessidade.
“Tem muito a ver com a cultura de cancelamento, que a gente vê muito forte hoje. Qualquer deslize provoca o cancelamento das grandes marcas. A gente não só vive nesse momento, do olhar do impacto social para os negócios e de uma explosão de possibilidades e oportunidades – por crença ou por necessidade –, como isso veio para ficar. Hoje é uma questão de sobrevivência. Trabalhar fora dessa agenda certamente significará prejuízos e, em algum momento, essa empresa deixará de existir”.
Assista:
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