Tecnologia que aumenta a eficiência dos produtos e torna a produção mais sustentável dá à Darvore Cosméticos Prêmios Verdes na categoria Moda Sustentável
Aconteceu ontem (23 de abril), no arquipélago de Galápagos, a cerimônia de premiação da décima edição de um dos prêmios de sustentabilidade mais importantes do mundo: o Prêmios Verdes.
Duas empresas brasileiras tiveram seus projetos selecionados entre mais de três mil candidatos e concorreram à premiação final com 31 propostas, de 12 países da América Latina e dos Estados, em onze categorias alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
A Darvore nasceu do desejo de criar produtos com alta tecnologia, ultranaturais e que pudessem levar a bioeconomia da Amazônia a níveis mais altos, produzindo cosméticos com 100% de ativos da biodiversidade de florestas nativas.
Uma das grandes inovações dos produtos da Darvore – e que destacou a empresa na premiação internacional – é que a marca desenvolveu uma tecnologia de formulação de nano encapsulados de ativos florestais utilizando cápsulas de manteiga vegetal.
Essa tecnologia patenteada é diferente da apresentada pela maioria dos cosméticos, que utilizam nanocápsulas sintéticas. A estratégia permite que os ativos sejam absorvidos pela pele de maneira mais eficiente. Consequentemente, os produtos se tornam mais eficazes, reduzindo a quantidade de ativos necessários e contribuindo para uma produção mais sustentável.
Além disso, o fato de emulsificante do produto ser vegetal também é um diferencial, uma vez que contribui para uma formulação ainda mais amigável para pele.
“Emulsificantes sintéticos são amplamente utilizados na indústria cosmética devido ao seu baixo custo em comparação com emulsificantes naturais. Ainda assim, nossa escolha por uma fórmula totalmente vegetal garante a presença de compostos íntegros, sem diluição. Isso garante uma concentração elevada de ativos vegetais, resultando em fórmulas extremamente potentes”, explica Andrea Waichman, bióloga e sócia da Darvore.
Outro diferencial em termos de sustentabilidade é que os compostos utilizados nos produtos da Darvore são de ingredientes naturais da floresta amazônica e respeitam o meio ambiente e as pessoas que vivem nela.
João Tezza Neto, CEO da empresa, explica que essa escolha se deve ao comprometimento da marca com o futuro do planeta.
Em um vídeo publicado no Instagram da Darvore quando o resultado da décima edição dos Prêmios Verdes ainda não havia sido anunciado, João falou um pouco mais sobre o que levou a marca a ser uma das finalistas:
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Com o objetivo de diminuir os impactos ambientais de sua produção na floresta, todas as matérias-primas da Darvore são extraídas a partir do manejo sustentável ou da coleta de pequenos produtores agroflorestais na Amazônia. Para isso, a Darvore se relaciona diretamente com pequenas empresas e associações extrativistas – a Associação Agroextrativista das Comunidades das RDS do Rio Uatumã é uma delas.
O aplicativo Cidades Florestais fornece a rastreabilidade de onde foram extraídas as essências de copaíba utilizadas pela Darvore. Assim, as pessoas podem acompanhar cada passo da cadeia, desde o local específico da extração do óleo de copaíba até a prateleira.
A Darvore, em parceria com o Idesam, faz parte do programa Carbono Neutro. Dessa forma, a empresa se responsabiliza pelos impactos que gera no planeta, neutralizando suas emissões de gases de efeito estufa. A neutralização acontece por meio do plantio de árvores nativas em Sistemas Agroflorestais (SAF).
Outra parceria relevante é com a iniciativa Eureciclo, que garante a reciclagem de 200% da projeção de emissão de resíduos da marca em todo o processo de produção e consumo. Além disso, um dos principais diferenciais é a tecnologia de rastreamento, que consegue garantir a destinação correta de embalagens pós-consumo para a reciclagem.
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